Cerca de 182 mil toneladas de resíduos recicláveis foram coletados até o momento dentro e nos arredores dos estádios das 12 cidades sede da Copa do Mundo. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cerca de R$ 2 milhões foram investidos na contratação 1,5 mil catadores nas 12 sedes da Copa que trabalharam nas arenas e nas Fan Fests.
De acordo com órgão, as linhas de financiamento criadas pelo governo para financiar a coleta seletiva durante a Copa serão ampliadas para cidades que não receberam jogos do Mundial.
A iniciativa durante a Copa é resultado de uma ação governamental que engloba cinco estratégias de sustentabilidade, entre elas a certificação ambiental de construção e gestão sustentável dos estádios pelo sistema Leadership in Energy and Environmental Design (LEED).
Cinco estádios já foram certificados, sendo que o Estádio Mineirão, em Belo Horizonte, recebeu o selo Platinun, categoria máxima da certificação. A Arena Castelão, em Fortaleza, ganhou a certificação padrão e os estádios Arena Fonte Nova, em Salvador; Arena Pernambuco, no Recife; e Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, receberam a certificação prata. O Estádio Nacional de Brasília, o Estádio Beira Rio, em Porto Alegre; e a Arena da Baixada, em Curitiba, estão em fase final de certificação. Até dezembro todos as arenas terão certificação que compreende vários requisitos como a gestão de resíduos, de empregos mais sustentáveis, eficiência energética, a parte de ventilação natural.
Outra iniciativa da agenda ambiental da Copa foi a mitigação das emissões de dióxido de carbono, diretas e indiretas, durante o Mundial. Até agora foram emitidas 1,406 milhão de toneladas do gás de efeito estufa indiretamente ligadas ao evento, sendo que 98,1% desse total foi gerado pelo transporte aéreo e hospedagem, 0,5% pelas obras e 1,4% por deslocamentos terrestres, serviços e consumo. Cerca de 60 mil toneladas de dióxido de carbono estão diretamente ligadas aos jogos.
Vale ressaltar que 545 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente ligadas à Copa já foram compensadas com reflorescimento e compra de crédito de carbono, por meio de projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).