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Maioria dos servidores do Ministério do Trabalho em MT adere à greve

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Mais de trezentos abacaxis, quarto caixas de bananas e quatro caixas de manga foram distribuídos na manhã de terça-feira (1º de dezembro) pelos servidores administrativos da Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) de Cuiabá, no bairro do Porto, ao lado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Parados desde o dia 13 de novembro, a categoria escolheu essa forma descontraída de pressionar o governo.

Alguns se vestiram de palhaços, usaram cornetas e muita música para chamar a atenção das pessoas que passavam nas ruas. A aceitação do público a reivindicação  foi boa, já que eles também sofrem com a falta de infraestrutura do prédio que atende em média  500 usuários por dia. Segundo Márcia Garcia que passava na rua no momento do ato, é importante que a população esteja ciente de que a greve não significa bagunça, mas “uma luta por melhor qualidade de vida para trabalhadores e cidadãos”.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT), Carlos Alberto de Almeida, destacou que é lastimável ver o prédio do Ministério do Trabalho com infiltrações, alagamento nas salas, banheiros quebrados, além de ratos e baratas, num órgão em que se fiscaliza as condições de trabalhos análogos à escravidão. A categoria também quer melhores salários, plano de carreira e cumprimentos dos acordos firmados no ano passado.

Em Mato Grosso, só os municípios de Jaciara e Rondonópolis não aderiram a greve nacional. Amanhã representantes irão novamente a Brasília para pressionar o governo junto com a Confederação do Serviço Público Federal (Condsef).

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