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Madeiras apreendidas ganham destinação social em Cuiabá

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Madeiras retiradas da natureza de forma ilegal ganharam um novo destino em Cuiabá. Elas foram transformadas em um playground, numa iniciativa do Instituto Nacional de Educação para Defesa e Preservação do Meio Ambiente (Indeppa) em parceria com o Poder Judiciário de Mato Grosso. A inauguração e assinatura do termo de doação foram realizadas  nesta quarta-feira (9 de setembro) na Associação Filantrópica São Judas Tadeu, localizada no Bairro Osmar Cabral. Na ocasião, o playground foi inaugurado em clima de festa pelas crianças.

Na Associação São Judas Tadeu o playground com oito brinquedos beneficiará cerca de 300 crianças, com a proposta de trazer melhorias nas condições de desenvolvimento lúdico, físico, motor, emocional, intelectual, moral e social das crianças, além de proporcionar diversão nas horas de lazer.

O Juizado Volante Ambiental (Juvam) teve importante papel no projeto, por isso na assinatura do termo de doação o conciliador do Juvam, Alexandre Corbelino, representando o juiz responsável pelo juizado, Rodrigo Roberto Curvo, participou da assinatura. “Em razão da apreensão ilegal de madeira dentro de um processo criminal ambiental, a destinação dessa madeira apreendida é a doação para projetos de entidades beneficentes e de utilidade pública. É um orgulho para nós do Juizado poder desenvolver um trabalho que beneficia projetos dessa natureza, como a distribuição de playgrounds para escolas e creches, que nessa unidade atenderá 300 crianças”, destaca Alexandre.

Não foi só a Associação que ganhou um novo parquinho. Ao todo foram instalados nove playgrounds em escolas sem fins lucrativos, além disso, uma praça também foi beneficiada pelo projeto.

De acordo com o presidente da Indeppa, Luis Carlos Ferreira, a ajuda do Poder Judiciário foi de suma importância para concretizar a produção. “O Judiciário não entrou só com a madeira apreendida, mas também foram doados R$ 21 mil, dinheiro oriundo de penas pecuniárias, para auxiliar na fabricação dos playgrounds. Foi muito difícil concretizar, mas quando você vê as crianças brincando, vale a pena todo o sacrifício. Nós tivemos uma parceria com oito reeducandos, da Fundação Nova Chance, que nos beneficiou com a mão-de-obra e também foram remunerados com um salário mínimo. Todo mundo sai ganhando, as instituições que receberam o brinquedo e o reeducando colocando o seu conhecimento de marcenaria e sendo remunerado por isso”.

Uma turma de cada vez era liberada para brincar no playground, assim a alegria ficava visível nos olhos de cada criança da Associação São Judas Tadeu. Em poucos minutos crianças de várias turmas tiveram acesso ao brinquedo. Ana Clara, Gabriel e Kauana aproveitaram todos os brinquedos e adoraram a oportunidade de ter um parquinho dentro da escola. Já para a Ana Luiza, de 9 anos, a maior satisfação é brincar com os amigos. “Eu estou me divertindo muito. É muito divertido brincar no parquinho”. 

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