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Macaco atacado por cachorros em Sinop segue em tratamento na UFMT e tem comprometimento no braço

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: assessoria)

A professora da Universidade Federal Mato Grosso e médica veterinária, Elaine Dione Venega confirmou, ao Só Notícias, que macaco-prego segue em tratamento no hospital veterinário da instituição. O animal foi atacado por diversos cachorros, na última quinta-feira, na comunidade Brígida, a cerca de 8 quilômetros da região central da cidade.

O resgate foi realizado por uma equipe de proteção animal, coordenada pelo defensor da causa, Daniel Trindade, em parceria com a Associação Protetora dos Animais do Município de Sinop (APAMS). De acordo com Venega, o macaco tem evoluído de maneira estável.

O maior comprometimento no momento, é uma fratura no braço, com possibilidade de infecção e possível amputação. “Ele tem um tipo de fratura, que vem de esmagamento de articulação, que é comum de acontecer em ataques assim de cães. É um quadro que a gente não consegue fazer uma intervenção cirúrgica com resultado adequado”, disse.

Ainda segundo a professora, foi realizada uma artrodese, que é procedimento que tem intenção de fixar a articulação para manutenção do membro. “Essa é nossa primeira intenção, dar estabilidade para consolidação da fratura, para que ele possa ter manutenção do membro (braço)”, pontuou.

Para avaliar se o procedimento trará resultado positivo, é necessário aguardar cerca de quatro semanas. “Se não houver essa possibilidade e não tiver estabilização dessa fratura, ou o resultado não for adequado, envolvendo a qualidade da manutenção, aí a gente passa a considerar uma amputação. Precisamos de pelo menos quatro semanas para fazer essa avaliação, que é o período de consolidação da resposta óssea”.

Além disso, segundo a professora, a princípio não há possibilidade de soltura do animal em seu habitat. “Terá qualidade de vida, mas em cativeiro”, completou Venega.

No dia do resgate, o Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, por volta das 15h, mas como não deram retorno os moradores contataram a APAMS, já às 22h.

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