quinta-feira, 19/setembro/2024
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Lucas: prefeitura quer reduzir cortes ilegais de árvores na área urbana

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Todos os meses a Secretaria de Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde recebe em média 15 solicitações de corte e poda de árvores. A maioria dos pedidos são negados, no entanto, muitos moradores ou comerciantes insistem na retirada e contratam empresas sem a autorização do poder público. Para reduzir o número de solicitações e, principalmente os cortes ilegais, a secretaria estuda a adoção de algumas medidas.

Uma das ações, é a qualificação de todos os profissionais (empresas e autônomos) que atuam no setor. De acordo com a secretária municipal de Meio Ambiente, Luciane Copetti, a ideia é criar um cadastro com o nome dos profissionais habilitados e autorizados a fazer o serviço.

O curso está programado para a segunda quinzena do mês de setembro e todos devem participar sob pena de serem proibidos de atuar. As inscrições serão abertas no início do próximo mês e o curso será gratuito. Segundo a secretária, os pedidos de corte ou poda têm como argumento o tamanho e a sujeira provocadas pela espécie e o fato de muitas árvores dificultarem a visibilidade da fachada dos estabelecimentos comerciais.

No entanto, a autorização depende da avaliação do poder público, que se baseia em uma série de fatores, como o dano causado ao morador, risco de queda da árvore, infestação de parasitas, rachadura na calçada ou estrutura da casa e raízes sobrepostas que podem causar acidentes.

A secretária alerta que o corte sem autorização ou poda drástica é um crime, passível de notificação ou multa, dependendo do dano causado ao meio ambiente. A multa pode chegar a R$ 4.725. "Não queremos arrecadar com o corte ilegal, mas a população precisa entender que, além de produzir sombra, as árvores são essenciais para reduzir a sensação de calor e melhorar a qualidade do ar respirado."

Outra medida que deve ser adotada é a exigência por parte da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, que todos os projetos de construção protocolados contemplem a árvore, quando já existe ou o local correto onde a espécie será plantada.

A secretária explica que muitos projetos não levam em consideração a árvore já existente, para que depois de aprovado, o morador possa exigir do poder público, a retirada.

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