A prefeitura de Lucas do Rio Verde declarou “deserta” a concorrência pública para implantação de um centro de recebimento de óleo de cozinha. A empresa poderia explorar os serviços comercialmente durante 36 meses, em uma área de 206 metros quadrados, na avenida da Fé, cedida pela administração. Os documentos das empresas que seriam recebidos no dia 22 de julho. No entanto, o certame não atraiu interessados.
A concessionária não pagaria nada ao município e seria escolhida por meio de comprovação de “melhor técnica”, com base na quantidade de equipamentos que possui e participação em eventos e palestras. A empresa também não poderia cobrar para receber os produtos, porém, poderia vender o óleo entregue pela população.
Conforme ato de justificativa da concessão, o município não possui, atualmente, nenhum ponto de recebimento do resíduo, dificultando o descarte adequado. “Sem alternativas, boa parte do óleo de cozinha acaba sendo lançado na rede de esgoto doméstico, sistemas de tratamento unitários ou até mesmo sendo descartado como resíduo úmido. Esta última opção, eleva a quantidade e volume de material depositado no aterro sanitário, aumentando os custos e diminuindo a vida útil do local”.
A intenção da prefeitura era repassar o espaço para que uma empresa pudesse explorar o recebimento do óleo de cozinha, que poderia ser transformado em matéria-prima para fabricação de sabão em barra, detergente, tinta, glicerina, ração de animais e biodiesel. A prefeitura ainda não divulgou se pretende reabrir a concessão.