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Lideranças e deputados cobram mais profissionais para Politec em Alta Floresta que está sem legista

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

Lideranças políticas e o presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária da Assembleia Legislativa, deputado delegado Claudinei (PSL) e o deputado Ulysses Moraes buscarão, no início de janeiro, no governo estadual, um termo de cooperação técnica para resolver os principais problemas da Politec – Perícia Oficial e Identificação Técnica- em Alta Floresta. “A situação está bem caótica. Neste mês de dezembro, um dos médicos acabou pegando férias e estamos há 16 dias sem médico legista. Estamos com problemas de efetivo, com falta de técnico de necropsia, papiloscopista, estrutura”, explica o vereador eleito, Luciano Silva (PODE).

A unidade atende também Apiacás, Carlinda, Nova Bandeirantes, Nova Canaã do Norte, Nova Monte Verde e Paranaíta. Atualmente, conta com 11 servidores, sendo dois médicos legistas, um técnico em necropsia, um papiloscopista e cinco peritos criminais.

Segundo o perito oficial criminal, Elton Carlos Darienso, a situação está desgastante e o que os servidores estão apenas cobrando é o que é essencial para a população.  Com a falta de médicos na unidade, os corpos estão sendo deslocados a Sinop (300 km) ou Guarantã do Norte para necropsia. “É muito preocupante. As pessoas não entendem que somos vítimas da falta de estrutura e de efetivo. A gente está trabalhando firme e de forma séria, emocionalmente ficamos destruídos. Não conseguimos dar um atendimento de qualidade para a população. A gente acaba lamentando e passando as nossas frustrações de ter uma ajuda para dias melhores”, desabafa Elton Darienso.

O servidor de carreira e vereador, Claudinei de Souza Jesus (MDB) explicou que a prefeitura se propôs a ceder um médico para atender a Politec neste período. “Seria a solução emergencial até a gente conseguir um concurso. O que não pode acontecer é todo o corpo que chega em Alta Floresta ter que colocar o conservante, a família tem que gastar R$ 3 a R$ 4 mil reais, sem poder, porque o serviço público não paga este serviço. Com o final de ano, a incidência de mortes deve aumentar por aqui. Estamos dispostos a ceder um médico, mas precisa correr com este termo”, apontou, através da assessoria.

 

 

 

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