O prefeito Mauricio Ferreira de Souza defendeu implantar uma fábrica de blocos e marcenaria, dentro da cadeia, onde os reeducando vão trabalhar preparando material para as obras públicas. Ele avalia que o programa vai ressocializar as pessoas que cometeram erros e estão privadas de liberdade e beneficiar também a classe empresarial, diante da escassez de mão de obra em algumas áreas. Também é avaliada a proposta de implantar uma fábrica de confecção na unidade prisional, com mão de obra dos reeducandos.
O assunto foi tratado pelo prefeito com o desembargador Orlando Perri, a presidente da câmara municipal de Peixoto, Rosangela de Mattos dias, juízes e a cúpula da segurança. O objetivo foi apresentar o programa de inserção dos reeducandos de volta no mercado de trabalho. “O ganho social é o mais importante porque quando nós empregamos alguém que está deixando o sistema prisional nós estamos desempregando essa pessoa do crime organizado. A nossa intenção é fazer pessoas de bem, que possam regressar para seus lares, sustentar suas famílias, viver dignamente”, disse o desembargador.
O programa busca preparar mão de obra dos reeducandos e a família e uma comissão será montada para fazer acompanhamento e encaminhamento deles ao mercado de trabalho, identificando a demanda de mão de obra no município. Após o processo de escolha eles passaram por um treinamento e os que se enquadrarem nessa demanda começam ser contratados.
O prefeito disse que, atualmente, há uma unidade com os reeducandos fabricando tubos “e também em várias obras que nós estamos executando, em parceria com o sistema prisional”. “Essa proposta apresentada pelo desembargador Perri a gente recebe com muita alegria” “porque podemos criar outras opções de emprego para que esses reeducandos possam ter nova oportunidade”.