O secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Paulo Lessa, disse ontem, em Sinop, que o novo modelo de gestão das penitenciárias de Mato Grosso pode ser implantado no presídio Ferrugem, em dois anos. Lessa defende parcerias públicos privadas com empresas especializadas para assumirem a administração dos presídios. Uma das justificativas é a garantia, principalmente, da agilidade na contratação de reforço para o efetivo carcerário. Ele justifica que a iniciativa privada, além de assumir a administração dos presídios, seria responsável pelas reformas destes aproveitando mão de obra dos reeducandos. O novo modelo passará, inicialmente, por fase experimental na Penitenciária Central da capital, que tem mais de 2 mil detentos. Dependendo do resultado será ampliada para as demais unidades prisionais do Estado. ” Nós vamos começar por Cuiabá. Primeiro testar, então é para médio prazo [implantação do novo modelo no presídio de Sinop]. No máximo, por volta de dois anos”, disse, em entrevista ao Só Notícias. O Ferrugem conta atualmente com cerca de 670 reeducandos.
Para implantação do novo modelo, o secretário ressaltou que, em breve, será feito levantamento do custo que cada preso gera ao Estado, já que atualmente não há valores oficiais para o presídio de Sinop e demais do Mato Grosso.
Ele também destacou que o governo não se ausentaria, com uma gerência do Estado acompanhando as atividades desempenhadas. “Porque os presídios são responsabilidade do Estado”, declarou.
Conforme Só Notícias informou, o secretário esteve ontem, em Sinop, vistoriando o presídio Ferrugem, de onde fugiram 28 presos, na segunda-feira (6 foram recapturadso) e reunido com juízes, promotores, vice-prefeito Aumeri Bampi, o presidente da câmara, Remidio Kuntz e demais lideranças, discutindo anseios e soluções para as problemáticas na segurança apresentadas por estas entidades.
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