Os laudos sobre o grande incêndio que destruiu, em agosto, cerca de cem casas e 16 madeireiras em Marcelândia (210 km de Sinop) ainda não foram concluídos e, de acordo com o delegado que preside o inquérito, Daniel Vendramel, pode levar mais algum tempo. “É um caso complexo. Eles [peritos] têm que analisar casa por casa que foi queimada e são mais de 60. Apurar os danos causados em cada imóvel”, explicou, ao Só Notícias.
A expectativa é que ainda neste ano haja algum retorno por parte da perícia. “Já reiterei os ofícios, mas em virtude da complexidade do caso, pode demorar mais um pouco”, destacou. O laudo, além de apurar os danos causados nos imóveis, deverá apontar, também, se realmente o incêndio partiu do lixão (depósito de resíduos de madeira) e quais foram as circunstâncias que resultaram na destruição das casas e as empresas.
Marcelândia, que atualmente conta com 11,9 mil habitantes, tem a madeira como principal fonte econômica. Com o incêndio, conforme Só Notícias informou, mais de 100 famílias acabaram ficando sem casas e, inicialmente, ficaram acomodadas em igrejas, escolas e hoje muitas residem com familiares, amigos e parte deles alugou casas esperando que o governo e a prefeitura construam conjunto habitacional de residências populares.
