O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, determinou a suspensão das atividades econômicas do time de futebol amador e de uma empresa mecânica de fachada, que funcionavam para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, na capital. A decisão se dá no âmbito da Operação Fair Play, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Civil, no último dia 27.
A Polícia Civil informou que o time pertence a um homem investigado por ser “tesoureiro” de uma organização criminosa em Cuiabá. “A empresa foi aberta neste ano, com faturamento mensal presumido de R$ 17,5 mil”, apontou a polícia, acrescentando que a mecânica, aberta em 2017, pertence a um outro suspeito considerado “braço direito do tesoureiro”.
Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras apontou que a movimentação financeira da empresa é incompatível com o perfil cadastrado, além de destacar recursos expressivos oriundos de terceiros, que não têm relação com a empresa esclarecida. Também foi identificada movimentação financeira incompatível na empresa mecânica, que declarou capital de R$ 800 mil, e “sinais de alerta em suas transações financeiras”.
Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada, o que, segundo a GCCO, é uma característica da movimentação de dinheiro do tráfico de drogas.
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