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Justiça solicita recambiamento com urgência de réu da chacina de Colniza

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A justiça solicito o recambiamento, com urgência, de um dos réus acusados de participação na Chacina de Colniza. O homem de 35 anos foi preso no dia 12 de janeiro deste ano pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Ibiúna (SP). Atualmente está no Centro de Detenção Provisória de Capela do Alto (SP).

O juiz Ricardo Frazon Menegucci  destacou que o juízo, atualmente responsável pela custódia do réu, e a Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo já autorizaram o recambiamento do denunciado para a Comarca de Colniza. “Por derradeiro, ressalto a urgência que o caso requer, uma vez que denunciado é acusado de ter participado na chacina ocorrida na Gleba Taquaraçu do Norte, Colniza-MT, no ano de 2017”.

O processo da chacina foi desmembrado. Hoje são 4 ações correndo separadamente. A audiência de instrução e julgamento, quando as testemunhas de defesa e acusação serão ouvidas, assim como o réu, já está marcada para o dia 31 de maio. Por isso o pedido de urgência do magistrado.

Esta semana o Ministério Público do Estado (MPE) pediu que outros dois acusados, incluindo o suposto mandante do crime, sejam levados a júri popular. Agora o juiz abriu prazo para que a defesa dos 2 réus apresente as alegações finais e após isso o magistrado define se vão sentar no banco dos réus.

Outros dois homens respondem pela chacina. Ainda de acordo com o MPE, está em andamento um inquérito policial complementar, no qual se apura a participação de outras pessoas.

A chacina ocorreu no dia 19 de abril de e 2017, quando 9 pessoas foram brutalmente assassinadas na localidade conhecida como Taquaruçu do Norte. Conforme o MPE, os 5 denunciados integram um grupo de extermínio denominado “os encapuzados”, conhecidos na região como “guachebas”, ou matadores de aluguel, contratados com a finalidade de praticar ameaças e homicídios.

No dia da chacina, foram executados Francisco Chaves da Silva, Edson Alves Antunes, Izaul Brito dos Santos, Alto Aparecido Carlini, Sebastião Ferreira de Souza, Fábio Rodrigues dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Ezequias Satos de Oliveira e Valmir Rangel do Nascimento. Segundo a Promotoria, o grupo de extermínio percorreu aproximadamente 9 km – praticamente toda a extensão da Linha 15 – onde foram matando, com requintes de crueldade, todos os que encontraram pelo caminho.

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