Mais de 230 pessoas participaram de atividades realizadas pelo Núcleo de Justiça Restaurativa, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que realizou círculos de construção de paz em Sinop. Ao todo 7 escolas, além de unidades municipais de assistência social, participaram das atividades que buscam reduzir a violência promovendo a Cultura da Paz, que começou semana passada e termina amanhã 30.
A iniciativa contou com a participação da juíza da 2ª Vara Criminal de Sinop, Débora Roberta Pain Caldas, teve o apoio do juiz diretor do Foro, Cléber Zeferino de Paula, e a organização da gestora judiciária do Centro Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, Silvana Cavalcanti.
“Os círculos de construção de paz estão inseridos na filosofia da Justiça Restaurativa e trazem uma metodologia voltada à pacificação. Ao sentarmos em círculo, todas as pessoas são vistas e valorizadas pelo grupo, com todas podendo se ver umas nos olhos das outras, sem julgamentos, sendo transformadas ao longo das duas horas do encontro, com especial fortalecimento de suas habilidades da empatia, da compaixão e da comunicação não-violenta”, analisou a magistrada, através da assessoria.
Entre as escolas que participaram dos círculos estão Leni Teresinha Benedetti, Maria Aparecida Amaro de Souza, Rodrigo Damasceno, Basiliano, Taciana Balth Jordão, José Reinaldo.
Em setembro, a equipe da Justiça Restaurativa deve fazer nova etapa das atividades em Sinop com cursos de facilitadores prevendo que ao menos 24 sejam capacitados para realizarem os círculos de construção de paz e grupos reflexivos, com a presença da coordenadora do Nugjur, a desembargadora Clarice Claudino.
A juíza Débora Roberta Pain Caldas, que atua na Rede de Enfrentamento à Violência contra a mulher, informa que a comarca está com muitas expectativas positivais em relação às atividades da Justiça Restaurativa. A magistrada é uma das envolvidas em uma iniciativa de êxito que é a realização de grupos reflexivos com homens autores de violência doméstica contra a mulher. Os grupos tem demonstrado que além das ações de repressão, as práticas da cultura da paz são aliadas eficazes em evitar reincidências. A informação é da assessoria.