A justiça remarcou o júri popular do principal suspeito de assassinar Rosilene da Silva Bachiega, 38 anos, dia 11 de outubro de 2011, em uma residência, na rua Jasmim, no bairro Jardim Maringá. A vítima foi atingida por oito facadas e morreu no local. O réu iria inicialmente a julgamento no dia 8 de maio mas a justiça da 1ª Vara Criminal redesignou a data para 5 de setembro.
Conforme Só Notícias já informou, ao prestar depoimento, o réu detalhou que foi casado com Rosilene por 22 anos e, no dia do crime, ela estava morando em outra residência. Segundo ele, a mulher queria o divórcio, situação que o deixou “muito abalado, pois não conseguia entender a razão”. O homem detalhou também que foi até a casa de uma amiga de Rosilene, onde a esposa acabou confessando relacionamentos extraconjugais.
Ainda de acordo com a versão contada pelo fazendeiro, a partir desse relato, os “ânimos foram se alterando” e a vítima pegou uma faca e o atacou. O réu afirmou que Rosilene desferiu um golpe de faca em seu abdômen, e outros mais, porém, disse que não se lembra quantos “golpes” deu nela.
O fazendeiro irá a júri por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Em alegações finais, a defesa pediu a absolvição do acusado “em razão de seu estado psíquico no momento do crime, o afastamento das circunstâncias qualificadoras do recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe e consequente desclassificação para o crime de homicídio simples”, o que não foi aceito pela justiça.
Ele aguarda o julgamento em liberdade. Rosilene era engenheira agrônoma e formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e foi sepultada em Colíder.
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