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Justiça mantêm prisão de quatro acusados de matar microempresário e simular suicídio no Nortão

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O juiz da vara única de Vera (80 quilômetros de Sinop), Arthur Moreira Pedreira de Albuquerque, determinou a manutenção da prisão temporária de dois homens e duas mulheres acusados de assassinar e simular o suicídio do microempresário Adelfo Borghezan Peron. Este crime ocorreu em 2008, no mesmo município. “Rejeito a alegação dos requeridos e mantenho a decisão por seus próprios fundamentos, valendo-me da fundamentação aliunde para decidir o presente pedido, ressalto que o pretório excelso considera totalmente válida tal fundamentação”, consta no trecho da decisão do magistrado.

De acordo com o processo, os investigados entraram em contradição em seus depoimentos, sendo que a perícia técnica confirmou que a morte de Peron se deu por homicídio e não por suicídio, em especial porque o galpão em que o corpo da vítima foi encontrado estava trancado por fora.

Os acusados foram presos pela Polícia Civil de Sinop nas cidades de Vera e Sorriso, no último dia 18 deste mês. O investigador Carlos Freith disse, anteriormente, ao Só Notícias, as evidências coletadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ajudou na descoberta dos suspeitos. “Tivemos sorte que os peritos criminais fizeram um ótimo trabalho e coletaram boas circunstâncias quando ocorreu o crime. Já temos a autoria definida, mas ainda não podemos apontar quem será de fato responsabilizado pelo assassinato. Essas pessoas ainda são investigadas e não podemos comprometer as investigações”.

Na época, a polícia informou que Adelfo Borghezan foi encontrado morto em uma chácara a cerca de oito quilômetros de Vera. Os peritos constataram que havia muitos sinais que deixavam claro o homicídio, além da cama com manchas de sangue. Além disso, havia três perfurações de faca no tórax. A faca utilizada no crime também foi encontrada com manchas de sangue. Ele era da executiva do DEM e bastante conhecido no município.

Conforme Só Notícia já informou, os dois homens foram encaminhados ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, em Sinop. Já as duas mulheres foram levadas para cadeia feminina, em Colíder.

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