Quatro advogados e um policial militar, presos na Operação Gravatas deflagrada, ontem, em Cuiabá e Sinop, passaram por audiência de custódia. Dois deles em Cuiabá tiveram as prisões mantidas. O juiz plantonista Jean Garcia de Freitas Bezerra, 7ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, apenas verificou a legalidade ato, pois as prisões foram decretadas por outro juízo.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça informou também que dois advogados e um policial militar passaram por audiência de custódia, em Sinop, também ontem à tarde. O juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara da Comarca de Sinop, manteve a prisão preventiva do advogado e do soldado. Já a advogada teve a prisão preventiva convertida em domiciliar acompanhada de medidas cautelares.
A operação foi deflagrada pela Polícia Civil de Tapurah que apontou a “existência de uma organização criminosa com a participação dos advogados e do policial militar. Os relatórios de investigação policial, que reúnem mais de mil páginas, detalham a conduta dos investigados e que cada advogado tinha uma tarefa bem definida em benefício da organização criminosa”, detalhou a polícia, através da assessoria. Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidos, na casa de uma advogada em Cuiabá, em torno de R$ 100 mil, segundo informou a assessoria da Polícia Civil.
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