A justiça determinou a soltura da professora acusada de dirigir embriagada e atropelar uma criança de um ano, no último sábado (16). O acidente aconteceu sábado à noite, no cruzamento da avenida Perimetral Norte com a rua das Violetas, no Jardim Azaleias.
Na segunda-feira, foi estabelecida uma fiança de 30 salários mínimos (cerca de R$ 30 mil) como condicionante para soltura da motorista. No entanto, a acusada afirmou que tem renda mensal de R$ 2 mil, o que foi levado em consideração pela juíza Rosângela Zacarkim para derrubar a obrigação do pagamento.
“Nada há que justifique a custódia da flagrada com relação à conveniência da instrução criminal e à garantia de aplicação da lei penal, tendo em vista a inexistência de elementos concretos e objetivos que, nesta seara de cognição não exauriente, permita supor que, em liberdade, conturbará a colheita de provas, nada indicando, em princípio, que se furtará à aplicação da lei, caso seja colocada em liberdade”, disse a magistrada.
Foi decidido que a motorista terá que comparecer mensalmente ao fórum para informar endereço e comprovar atividade laboral. Ainda estará proibida de sair da comarca sem autorização judicial e terá que comparecer a todos os atos processuais se for intimada.
Conforme Só Notícias já informou, quando os policiais militares chegaram no local, encontraram a acusada de causar o acidente sendo impedida de deixar o local por testemunhas. Os policiais ainda relataram que a motorista aparentava estar embriagada, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
As vítimas do acidente, sendo a criança e uma tia, de 54 anos, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A criança permaneceu por 12 horas internada em observação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e foi liberada, no domingo, com “orientações” médicas.
A informação foi confirmada pela assessoria do Instituto Social Saúde e Resgate à Vida (ISSRV), responsável por gerir a unidade, acrescentando que, quando recebeu o atendimento “a vítima estava chorosa, sem sinais de fratura ou traumatismo cranioencefálico (TCE)”. Ela [criança] “estava estável e consciente”, passou por procedimento de “raio-x de crânio, tórax e abdômen, além de ser feita sutura em um corte no lábio”.