A pedido do Ministério Público do Estado (MPE), a Justiça revogou a prisão domiciliar e restabeleceu a prisão preventiva do principal suspeito de assassinar o advogado Weberkrey Ribeiro Botelho, 40 anos. A vítima foi morta a tiros em dezembro de 2022, em Juína (436 quilômetros de Sinop), e a ex-mulher do suspeito também foi atingida, mas sobreviveu.
No pedido, o Ministério Público de Mato Grosso alegou que há médico atendendo no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Juína e que o pronunciado descumpria rotineiramente as condições da prisão domiciliar. A prisão preventiva foi convertida em domiciliar pelo Tribunal de Justiça em razão das condições de saúde do réu, de 62 anos, bem como da interdição judicial da unidade em julho de 2023 por falta de assistência médica.
Na decisão, o juiz Vagner Dupim Dias considerou que o “CDP de Juína está desinterditado e conta com estrutura para cuidados de saúde dos presos, com a contratação de um médico” que atende diretamente na unidade, e que o pronunciado estava descumprindo as medidas impostas pelo TJMT, que determinava seu recolhimento 24 horas por dia na residência.
Ainda na decisão, o juízo adiou, a pedido da defesa, a sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri do acusado, inicialmente prevista para a próxima quinta-feira (19), para o dia 19 de novembro de 2024. . O novo mandado de prisão já foi expedido e o réu encontra-se foragido. Ele responde por homicídio qualificado, feminicídio tentado e porte ilegal de arma de fogo.
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