A Justiça decidiu mandar a júri popular um dos acusados de assassinar Bruno Fernando Dias da Silva, de 30 anos. O capataz foi executado com tiro nas costas, em junho do ano passado, em uma fazenda localizada na região da comunidade Tapaiuna, em Nova Canaã do Norte (205 quilômetros de Sinop).
Os principais suspeitos são dois homens que também trabalhavam na propriedade. Como o processo dos dois réus foi desmembrado, já que um dos réus está foragido, a Justiça decidiu pelo júri em apenas um deles. A decisão vale para o acusado de pilotar a moto durante o crime.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), Bruno teria decidido demitir um dos suspeitos (o que atirou). Já o segundo acusado, em solidariedade ao colega de trabalho e também porque já possuía um desentendimento anterior com o capataz, também resolveu pedir demissão.
“Outrossim, para o Ministério Público os réus se imbuíram de extremo sentimento de insatisfação pelo crescimento profissional do ofendido, vindo até mesmo a criticar o trabalho exercido por ele, que havia iniciado como ‘peão’ e conseguido galgar a função de capataz em curto espaço de tempo”, consta em trecho da decisão judicial.
Com a sentença de pronúncia, o acusado irá a júri popular cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele já recorreu da decisão.