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Justiça investigará ‘doença’ de acusado de liderar máfia das sanguessugas

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Francisco Machado Filho, Noriaque José de Magalhães, Wiber Corrêa da Silva, Alessandro Silva de Assis, Cristiano de Souza Bernardo, Nívea Martins de Oliveira Ribeiro e Angelita Felipe Nunes já estão em liberdade provisória desde o final da tarde de ontem.

Os sete são acusados de integrar a “Máfia das Ambulância”, cuja quadrilha foi desbaratada pela Polícia Federal durante a “Operação Sanguessuga” em no final do mês de abril deste ano.

Os sete foram “beneficiados” por um habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília. Ontem mesmo todos foram colocados em liberdade.

O empresário Darci Vedoin, dono da Planam, apontado como um dos “líderes” da organização criminosa, cuja empresa dele é acusada e investigada por superfaturamento na compra de ambulâncias para prefeituras, continua preso.

Darci Vedoim teria passado mal com problemas cardíacos no final da manhã de ontem e acabou sendo transferido da Gerência Estadual de Polínter – antiga Delegacia de Capturas -, para o Hospital São Mateus, em Cuiabá.

O preso continua hospitalizado, mas sendo vigiado dia e noite por dois agentes prisionais e dois policiais fortemente armados. A doença de Darci Vedoim, no entanto, segundo uma fonte da Justiça Federal, em Cuiabá, também será alvo de investigações.

A Justiça quer saber, por exemplo, se o empresário realmente passou mal, justamente no dia em que seria interrogado, ou se tudo não passou de uma estratégia da defesa.

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