A Corte americana determinou que não cabe à Justiça do país decidir sobre as ações indenizatórias dos familiares dos passageiros do avião da Gol, que caiu após colidir com o Legacy, uma aeronave norte americana, em 2006, e matou 154 pessoas. É a segunda vez que 23 parentes de vítimas recebem a resposta negativa. A primeira foi no começo do ano passado. O avião caiu próximo a Peixoto de Azevedo.
O advogado das famílias, Dante D"Aquino, afirmou que ainda há uma chance para o processo ser julgado nos Estados Unidos. Ele esclarece que o juiz americano fez uma série de recomendações e caso elas não sejam aceitas no Brasil, pode haver uma decisão favorável no futuro.
Julgar o processo no Brasil significa para as famílias indenizações mais baixas. Em casos de danos que envolvem morte os valores não são superiores a 500 salários mínimos.
Segundo informações da assessoria de imprensa dos familiares, a maior parte dos parentes fez um acordo com a empresa.
O advogado está nos Estados Unidos, onde também protocolou um pedido para cassação do brevê dos 2 pilotos do Legacy. O documento está no órgão de segurança aérea do país e foi baseado nos laudos do acidente. Outro argumento utilizado, foi uma decisão tomada no ano passado. O órgão determinou que a licença para pilotar de um homem fosse cancelada porque ele ficou por 90 minutos no ar com os equipamentos de orientação desligado, motivo da colisão dos aviões no Brasil.