Das oito usinas inicialmente previstas para serem instaladas em prédios da Justiça do Trabalho, quatro já estão em operação nos fóruns de Várzea Grande, Tangará da Serra, Sinop e Sorriso, e totalizam uma estimativa de geração anual de cerca de 360 mil kWh, com economia aproximada de R$ 300 mil. Outras três unidades devem entrar em funcionamento até novembro (Água Boa, Barra do Garças e Primavera do Leste) e a oitava quando da conclusão das obras de construção do novo fórum de Lucas do Rio Verde, em dezembro.
Somadas a estas, até fim de 2019, o Tribunal Regional do Trabalho deve concluir o processo de instalação de mais sete novos sistemas de geração de energia solar em prédios do interior, totalizando 15 unidades e geração de cerca 1.048.000 kWh, o que permitirá uma economia anual estimada de R$ 930 mil.
A expansão da capacidade decorre do repasse de R$ 1,1 milhão feito pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) que, em agosto, atendeu a um pedido da Administração e descentralizou os recursos para serem investidos na área. O montante vai permitir a instalação dos sistemas fotovoltaicos nas unidades de Alta Floresta, Cáceres, Colíder, Diamantino, Nova Mutum, Peixoto de Azevedo e Pontes e Lacerda. O processo de licitação das obras será realizado ainda este mês e a previsão é que a instalação seja concluída até o mês de dezembro deste ano.
Com a ampliação da geração em função dos novos recursos disponibilizados, a expectativa é de que a capacidade instalada seja capaz de suprir o consumo de 28 das 29 varas instaladas no Estado, o que praticamente garante a autossuficiência energética dos fóruns trabalhistas. O montante representa ainda a terça parte do total gasto com o consumo de energia elétrica da Justiça do Trabalho em Mato Grosso.
O investimento total previsto pelo TRT para geração de energia renovável é de aproximadamente R$ 2,9 milhões. Apesar do valor significativo, o retorno do investimento está previsto para ocorrer em apenas três anos. Como os sistemas fotovoltaicos têm vida útil de aproximadamente 25 anos, com a iniciativa o Tribunal produzirá energia elétrica a custo próximo de zero por mais 22 anos.
A informação é da assessoria do tribunal. Desde 2018 a administração tem adotado medidas para reduzir o impacto das contas de energia nas despesas de custeio e assim disponibilizar recursos para serem investidos em outras áreas.