O Tribunal de Justiça de Mato Grosso implantará relógios biométricos, que fazem a leitura das digitais, para registro de ponto dos servidores. Em 30 dias, o equipamento já deve estar funcionando no prédio da instituição, inclusive no anexo Desembargador António de Arruda. Após a implantação dos relógios no complexo do TJMT, o mesmo equipamento será disponibilizado para as comarcas de Entrância Especial e posteriormente para as demais.
O trabalho de implantação está sendo feito em conjunto pelas Coordenadorias de Recursos Humanos e de Tecnologia da Informação do TJMT. Segundo o diretor de Recursos Humanos, Luiz Augusto Moreira da Silva, o Tribunal modernizará os atuais equipamentos, a fim de ter maior controle sobre a frequência de servidores e prestadores de serviço. "O sistema é uma forma de prestar contas à sociedade e garantir o controle da entrada e saída dos funcionários. Outra novidade é que servidores efetivos ou cedidos, prestadores de serviço e funcionários terceirizados terão que registrar o ponto no relógio biométrico", explica o diretor.
A modernização dos relógios de ponto faz parte de um amplo projeto de controle de acesso que incluirá a implantação de catracas eletrônicas e cancelas nos estacionamentos. Os equipamentos de ponto utilizados atualmente no TJMT serão disponibilizados para as comarcas com poucos servidores.
O software para comunicação e armazenamento dos dados do relógio biométrico está sendo programado pelo próprio setor de informática do TJMT. "Esse trabalho evita gastos, além de ser adequado às nossas necessidades", explica o analista de sistemas do TJMT, Felipe Chaves Nunes Ferreira. O relógio também fornece ao servidor um comprovante do registro do ponto. "É aconselhável ao servidor guardar esse comprovante por um mês ou dois após conferência do registro de ponto mensal", explica o analista.
Os locais para instalação dos relógios estão sendo definidos pela equipe de infraestrutura do TJMT. A previsão é que sejam instaladas três máquinas para registro de ponto no acesso ao estacionamento dos servidores, duas na porta do Setor de Informática, duas no setor da Corregedoria Geral, duas na Escola dos Servidores Desembargador Athaíde Monteiro da Silva e quatro no anexo Desembargador António de Arruda. Cada pessoa terá duas opções de máquinas para registrar a freqüência.
No caso da pessoa ter problema em todas as digitais será fornecido um cartão de aproximação para registro do ponto. O diretor de Recursos Humanos ressalta que o crachá continuará sendo de uso obrigatório. "O cartão é para identificação profissional do servidor", destaca.