PUBLICIDADE

Justiça condena integrantes de facção que gravaram execução em Mato Grosso

PUBLICIDADE
Redação Só Notícias

Dois integrantes de uma organização criminosa e foram julgados e condenados, na última segunda-feira pelo homicídio de Fábio Eugênio Lopes Francisco, ocorrido em 2016, em Rondonópolis ( 212 quilômetros de Cuiabá). O crime chocou a cidade porque os autores, três homens conforme a denúncia do Ministério Público do Estado filmaram e divulgaram via aplicativo de mensagens a execução.

Wellington Silva de Oliveira e Claudinei Jonas Pereira foram condenados em sessão do Tribunal do Júri pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima), organização criminosa e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. O processo foi desmembrado em relação ao réu Samuel Firmino Rodrigues.

A pena total foi fixada em 30 anos, um mês e 115 dias-multa para Wellington de Oliveira, e 31 anos, oito meses e 148 dias-multa para Claudinei Pereira. Os condenados, que já estão presos, cumprirão a pena inicialmente em regime fechado e sem direito a recorrer da sentença em liberdade. O valor do dia-multa ficou estabelecido em 1/3 do menor salário mínimo vigente à época dos fatos.

De acordo com a denúncia, Wellington Silva de Oliveira (“Lelé”), Claudinei Jonas Pereira (“Boca”) e Samuel Firmino Rodrigues (“Cheirinho”) mataram Fábio Eugênio Lopes Francisco na noite de 12 de agosto de 2016, no bairro Jardim Ipanema, em Rondonópolis, a mando da facção criminosa denominada Comando Vermelho.

Momentos antes do crime, os três se reuniram na casa da mãe de Samuel, no bairro Ana Carla, onde tomaram cerveja, cheiraram cocaína e tiraram fotos exibindo um revólver calibre 38 e uma pistola ponto 40. Posteriormente, os denunciados foram ao encontro da vítima em duas motocicletas, surpreendendo-a com disparos de arma de fogo.

Os primeiros tiros acertaram as pernas de Fábio Eugênio, depois descarregaram a arma contra o rosto dele, a curta distância. A ação criminosa foi gravada em vídeo e divulgada pelos próprios agentes.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE