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Justiça acata pedido e autoriza exame de sanidade em acusado de homicídio motivado por discussão política em MT

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

A Justiça acatou o pedido do Ministério Público do Estado (MPE) e autorizou a realização de um exame de sanidade em um jovem de 24 anos, acusado de matar Benedito Cardoso dos Santos, 44 anos. O crime foi cometido no dia 7 de setembro, no município de Confresa (660 quilômetros de Sinop).

Esta semana, o Ministério Público de Mato Grosso, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Porto Alegre do Norte, ofereceu denúncia contra o jovem, por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e que dificultou a defesa da vítima.

Conforme a denúncia, o suspeito, “agindo com desejo assassino matou Benedito Cardoso dos Santos por motivo fútil (consistente em uma discussão banal envolvendo preferências políticas), com emprego de meio cruel (causando maior sofrimento ao ofendido com uma brutalidade exacerbada usando faca e um machado) e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima (já que a vítima foi atingida pelas costas e, quando já estava caída ao solo sem poder oferecer resistência, foi golpeada várias outras vezes)”, diz trecho da denúncia.

De acordo com a denúncia, os dois estavam na chácara quando começaram a falar de política. O acusado estava defendendo o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e a vítima falava sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Após divergência de opinião, os dois começaram a discutir.

Segundo o MPE, o suspeito conseguiu pegar uma faca e, após perseguir a vítima na propriedade, atingiu-a pelas costas. “Aproveitando-se que ela se encontrava ferida e caída no solo, sem que pudesse oferecer resistência, foi golpeada várias outras vezes com a faca. Ao constatar que ela (a vítima) ainda estava viva, desferiu-lhe mais um golpe fazendo uso de outra arma branca (machado), revelando uma brutalidade fora do comum e em contraste com o mais elementar sentimento de piedade”. Ao ser preso, o jovem confessou o crime.

Apesar da denúncia, o Ministério Público entende que existem elementos que indicam dúvida sobre eventual integridade mental do acusado à época do crime e ao momento atual.

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