Dos quatro acusados de envolvimento na morte do sargento da Polícia Militar, Geraldo Luiz Zampirollo, assassinado a tiros, em outubro de 2016, em Cláudia (90 quilômetros de Sinop), dois irão a júri popular. A decisão é do juiz Rafael Siman Carvalho, que absolveu (impronunciou) dois réus que respondiam pelo crime.
Os outros dois réus serão julgados por dois homicídios. Pela morte de Zampirollo, um deles responderá por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Já pela morte de Gesse da Silva, serão três qualificadoras (motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também responderá pela tentativa assassinato contra um adolescente.
Já o outro acusado pela morte de Gesse vai a júri por homicídio cometido mediante promessa de recompensa, motivo torpe, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Também responderá pelo mesmo crime em relação à morte de Zampirollo, e será submetido a julgamento pela tentativa de assassinato contra o adolescente.
Pela decisão do magistrado, os dois devem continuar presos. O juiz ainda determinou celeridade na inclusão de uma data na pauta de julgamentos.
Conforme Só Notícias já informou, os crimes ocorreram em uma fazenda, nas proximidade do Assentamento Zumbi dos Palmares, a cerca de 50 quilômetros de Cláudia. A residência em que o Zampirollo estava foi incendiada e o corpo do policial ficou carbonizado. Devido a isso, passou por reconhecimento através de exames de DNA no Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá. Gesse da Silva estava na mesma residência e também foi assassinado a tiros. Porém, o corpo não foi atingido pelas chamas. Um adolescente de 14 anos [filho de Jessé] foi baleado, mas conseguiu fugir e ser socorrido por populares.
O sargento aposentado da Polícia Militar, Geraldo Luiz Zampirollo, foi sepultado no cemitério de Vera (82 quilômetros de Sinop).