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Júri popular de “Maníaco da Lanterna” em Sinop é adiado após rebelião no presídio

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Foi adiado o júri popular de Cláudio de Souza, 46 anos, conhecido nacionalmente pelo apelido de “maníaco da lanterna”. “Peninha”, como também era chamado, seria julgado, hoje, pelos assassinatos de Antônio Batista de Souza Filho e Liania de Souza Alves, mortos a tiros. Os crimes ocorreram em Alta Floresta (300 quilômetros de Sinop) e os corpos foram encontrados em julho de 2006.

O julgamento foi remarcado pelo juiz Douglas Bernades Romão que levou em consideração o ofício expedido pela direção da penitenciária Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, onde Cláudio está. No documento, foi informado que as escoltas de detentos foram suspensas entre os dias 17 e 20 de abril, em razão da rebelião ocorrida na semana passada, que terminou com 5 mortos, 17 feridos e diversas alas da penitenciária danificadas.

Com a decisão, Cláudio será julgado no dia 17 de agosto. Perante aos jurados, ele vai responder por duplo homicídio cometido mediante recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Conforme Só Notícias já informou, Douglas Bernardes também pronunciou Cláudio, ainda no ano passado, pelo assassinato de Sirlene Ferreira de Souza. O crime ocorreu em julho de 2003, em uma residência, no bairro São José Operário. Consta no processo que “Peninha”, como também era conhecido, teria discutido com a vítima e, em seguida, a matou com um tiro de espingarda na cabeça. Pelo crime, Cláudio teve outra prisão preventiva cumprida.

Em outubro de 2016, o “maníaco da lanterna” foi condenado pelo juiz a mais 27 anos de prisão pelo latrocínio do guarda noturno Armandio da Silveira, ocorrido em 8 de dezembro de 2001, no pátio de uma madeireira na vicinal 2ª Leste, em Alta Floresta. As investigações apontaram que Cláudio se aproximou e desferiu vários golpes com um pedaço de madeira na cabeça da vítima, que estava sentada. O objetivo do crime, segundo consta no processo, era roubar um revólver calibre 38, utilizado por Armandio.

Cláudio de Souza foi preso em 2005, mas conseguiu fugir. Ele foi recapturado meses depois e, desde então, está detido no presídio Ferrugem, onde cumpre mais de 80 anos de pena. Ele é acusado de assassinar 11 pessoas e também responde por estupro.

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