O principal suspeito de degolar Claudinei Ferreira da Silva, no bairro Maria Vindilina, foi absolvido. O crime ocorreu no dia 20 de maio de 2012, em frente a um bar localizado na avenida das Águias, e o corpo da vítima foi encontrado em uma vala de escoamento de água.
Durante júri popular, a maioria dos jurados acatou a tese da defesa de que não havia provas suficientes de que o réu cometeu o assassinato, entendimento que também teve o Ministério Público Estadual (MPE). Com a decisão, coube à juíza Rosângela Zacarkim determinar a soltura do homem, que estava no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.
O homem havia sido denunciado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima, e ocultação de cadáver.
O proprietário do estabelecimento narrou que viu a vítima e o suspeito chegarem juntos ao local. Contou ainda que, após ingerir certa quantidade de bebida alcoólica, Claudinei acabou dormindo no chão. O homem afirmou que só soube do crime na manhã seguinte, ao ver um rastro de sangue, do local onde a vítima dormiu em direção ao “valetão”.
Ao ser preso, o homem acabou confessando o homicídio, revelando que “passou a faca” duas vezes no pescoço de Claudinei, enquanto este dormia. Em juízo, no entanto, acabou negando envolvimento no crime. Ele garantiu que, ao sair do bar, deixou a vítima dormindo e foi para uma festa na companhia de outro amigo.
Dois dias após o homicídio, o principal acusado foi preso temporariamente. Ele acabou solto, e conforme consta no processo, em seguida, fugiu da cidade. No ano seguinte, teve decretada a prisão preventiva, que foi cumprida em maio de 2017. Desde então estava preso.