O júri popular, realizado nesta quinta-feira, absolveu Joel Martins dos Santos, 64 anos, pelo assassinato do pensionista José Maria Moreira, 40 anos, ocorrido em setembro de 2005, em um estabelecimento comercial localizado na rua Central, na comunidade Bom Jardim. Os jurados reconheceram que ele foi o autor do homicídio, porém, acataram a tese de legítima defesa.
Em interrogatório, Joel, que era proprietário do bar, afirmou que a vítima chegou, com mais três pessoas, para jogar sinuca, “valendo uma pinga”. Segundo ele, José Maria perdeu o jogo e começou a discutir, razão pela qual as outras três pessoas foram embora. O dono do bar disse ainda que, após receber o pagamento pela bebida, devolveu o troco para a vítima, que, no entanto, jogou o dinheiro no chão e atirou a bebida em seu rosto.
O proprietário contou que se virou para chamar a polícia, porém, quando voltou, foi atingido por um soco desferido por José Maria. A vítima, segundo ele, começou a agredi-lo. Joel, então, relatou que pegou uma “faquinha de serra” para colocar o agressor para fora do bar. No entanto, acabou por “furar” José Maria. O comerciante disse que, em seguida, chamou sua esposa para cuidar do bar e se escondeu, se apresentando posteriormente à polícia.
Não houve testemunhas do assassinato. Joel aguardava o julgamento em liberdade. Ainda cabe recurso à sentença.