O júri popular do fazendeiro Vilmar Taffarel (Nenê) reiniciou, agora há pouco, depois de suspenso por uma hora para o almoço. Começou por volta das 08:10hs, com a leitura da acusação contra Taffarel, escolha dos jurados e o depoimento do acusado de ser mandante da tentativa de assassinato contra o ex-vereador Augusto Alba. O pistoleiro Charles Borges da Silva fez vários disparos, dentro da casa de Alba, e atingiu a filha dele, Keila, de 12 anos, que acabou morrendo.
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A leitura do processo foi retomada e deve terminar dentro de aproximadamente uma hora. Em determinados trechos da denúncia processual, foi mencionado o depoimento de um menor, que é irmão de um policial, que afirmou ter sido procurado por Taffarel para matar Alba e que ele teria recusado.
Em seguida, a promotora Clarissa de Lima e o assistente de acusação, Roberto Jefferson, vão se pronunciar, por duas horas, e pedir a condenção de Vilmar. Jefferson aceitou atuar no caso, “de graça”, ao ser convidado pelo pai de Keila, Augusto Alba, em conversa intermediada pelo deputado Ricarte de Freitas Junior – amigo e correligionário de Jefferson.
O advogado de defesa, Claudio Alves Pereira, também terá duas horas para buscar convencer os jurados que Vilmar é inocente. Em depoimento, esta manhã, Vilmar disse que é vítima de perseguição “política e da imprensa”, além de ter acusado um juiz da Comarca de Sinop de também lhe perseguir.
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