O principal suspeito de assassinar Edvaldo Alves dos Santos, 45 anos, em abril de 2014, teve o julgamento adiado para o dia 8 de junho de 2021. A vítima foi morta a facadas, na própria residência, em uma chácara, nas proximidades da BR-163, na região do rio Preto.
O julgamento do réu chegou a ser marcado para julho deste ano. No entanto, como as comarcas do Estado foram fechadas por causa da pandemia de coronavírus, o júri popular acabou sendo adiado.
No início da ação penal, o Ministério Público Estadual (MPE) denunciou o réu por latrocínio (roubo seguido de morte). Posteriormente, a Justiça de Sinop desclassificou a denúncia para homicídio qualificado, cometido de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. O réu ainda será julgado por furto, por supostamente ter levado R$ 250 e o celular da vítima.
Em depoimento à Polícia Civil, o acusado alegou que estava bebendo com a vítima. Em seguida foram até a residência de Edvaldo, que estaria supostamente embriagado e queria ir até um clube. O suspeito disse que, por esse motivo, decidiu ir embora, o que teria enfurecido Edvaldo. De acordo com esta versão, os dois teriam entrado em luta corporal e a vítima acabou esfaqueada.
Porém, em novo depoimento, desta vez à justiça, o acusado mudou a versão afirmando que foi coagido pelos investigadores a confessar o crime. Contou que estava bebendo no mesmo bar que Edvaldo, no entanto, não estavam juntos. Disse ainda que, posteriormente, quando estava em frente de casa, encontrou a vítima, mas apenas fumou um cigarro e entrou na residência.
O acusado chegou a ser preso, porém, teve a prisão preventiva revogada, em 2015. Ainda consta no processo que ele segue detido acusado de outro crime.