O 1º movimento de conciliação dos Juizados Especiais, realizado no último dia 26, teve presença maciça dos interessados nos processos – 86,5% das audiências contaram com presença das partes. Foram celebrados acordos em 34,4% dos casos, o que corresponde a 945 conflitos solucionados, cujos processos deixaram de tramitar nos Juizados Especiais.
O índice foi considerado satisfatório pelo corregedor-geral da Justiça, desembargador Orlando de Almeida Perri. “O número de acordos celebrados é muito significativo. Isso demonstra que a conciliação é um instrumento de pacificação social e resolução de conflitos que temos que utilizar”, destacou.
Segundo o corregedor, o papel da conciliação é prevenir o litígio no Judiciário. Ele explicou ainda que há muito tempo o Judiciário vem perdendo a guerra no número de processos julgados em relação ao número de processos que são distribuídos. “Temos que começar a dar mais enfoque à conciliação para equilibrar essa guerra”, destacou o corregedor.
Ao todo foram agendadas 3.168 audiências em 88 Juizados Especiais. Desse total foram realizadas 2.743 audiências e as partes chegaram a um acordo amigável em 945 ações. Apenas as comarcas de Paranaíta, São Félix do Araguaia, Porto Esperidião e Poxoréu não realizaram audiências de conciliação.