sexta-feira, 13/dezembro/2024
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Juíza recebe denúncia contra quadrilha acusada de sequestrar menino em Colíder

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A juíza da Terceira Vara de Colíder (157 quilômetros de Sinop), Giselda Regina Sobreira, acatou a denúncia, feita pelo Ministério Público Estadual, contra uma quadrilha que é acusada de sequestrar uma criança de quatro anos, no final de janeiro. Os cinco réus responderão por assalto a mão armada com participação de duas ou mais pessoas, e sequestro com duração maior de 24 horas de vítima menor de 18 anos.

Quatro ainda serão julgados por “executar o crime ou participar nele, mediante paga ou promessa de recompensa”. O quinto réu, neste caso, foi denunciado em outro artigo que prevê pena agravada para aquele que “promove ou organiza a cooperação no crime, ou dirige a atividade dos demais agentes”. A magistrada ainda arquivou o inquérito para apurar o crime previsto no artigo 288 do Código Penal, que estipula pena de um a três anos para aqueles que “associarem-se com fim específico de cometer crimes”.

Para a magistrada, a autoridade policial não logrou êxito em comprovar a materialidade de tal delito. “Isto porque, como bem salientou a representante ministerial, o fato de ter o envolvimento e participação de mais de três pessoas na prática da conduta criminosa, por si só, não caracteriza o tipo penal, pois o vínculo associativo permanente para fins criminosos, não restou presente”.

Todos os suspeitos estão presos em Colíder. O quinto e último integrante da suposta quadrilha se apresentou no dia 8 deste mês, na delegacia da Polícia Civil do município. O homem, que tem 50 anos, é parente da família e acusado de ser o mandante do crime. Ele teve o mandado de prisão cumprido por roubo e extorsão mediante sequestro. No dia 2 deste mês, quatro homens presos foram levados à delegacia e em interrogatório todos confessam a autoria do crime.

O grupo criminoso foi identificado durante as investigações conduzidas pelo delegado Fabiano Pistocia, com apoio operacional da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), coordenadas pelo delegado regional de Alta Floresta, Guilherme de Carvalho Bertoli. O quinto integrante foi identificado como primo do dono da propriedade rural e estava foragido. Após representação do delegado, a prisão do suspeito foi decretada pela Justiça.

O crime ocorreu na noite de 31 do mês passado, quando cinco homens encapuzados, com vestes escuras e fortemente armados, invadiram uma propriedade rural, localizada a 40 quilômetros do centro da cidade. A criança de 4 anos foi resgatada pela Polícia Civil, no dia 1º. O menino foi encontrado abandonado e andando na rua de Peixoto de Azevedo.

Na ação, os cinco envolvidos roubaram R$ 3,5 mil em dinheiro, uma espingarda calibre 22, aparelho celular e chips telefônicos para que as vítimas ficassem sem comunicação, além de um Fiat Strada branco. Antes da fuga, o menino foi arrancado de perto da mãe e levado pelos bandidos, que sob ameaça exigiram a quantia de R$ 200 mil, em quatro dias, pela vida e liberdade da criança. Os criminosos renderam e amarraram o proprietário da área, 25 anos, e sua esposa, 23 anos.

O filho de quatro anos do casal, que dormia, foi acordado e muito assustado ficou abraçado ao lado da mãe durante todo o roubo. Segundo a polícia, os criminosos permaneceram mais de três horas no local. O pai da criança foi obrigado a ingerir um líquido pastoso vindo a perder os sentidos e desmaiar. 

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