A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim dos Santos, reavaliou as prisões preventivas decretadas contra os seis acusados de envolvimento no latrocínio do empresário Paulo Yugi Terao, 46 anos, ocorrido em junho deste ano. Dois negaram participação nos crimes, o terceiro ainda alegou ilegalidade por estar preso há mais de três meses, sem que a fase instrutória tenha se iniciado. Os outros três suspeitos não apresentaram alegações. Apesar disso, a juíza decidiu manter os seis presos.
Todos serão ouvidos em audiência de instrução e julgamento marcada para 13 de novembro, quando serão interrogados e também poderão apresentar testemunhas e outras possíveis provas.
Conforme Só Notícias já informou, logo após serem presos, todos negaram que tenham matado o empresário e alegaram que este se jogou do veículo em movimento. Porém, de acordo com o titular da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), Marcelo Carvalho, responsável pelo caso, Paulo foi morto a coronhadas e, posteriormente, jogado pela quadrilha, na BR-163.
O empresário foi dominado quando chegava em sua residência, no bairro Setor Industrial. Um criminoso assumiu a direção e levou o empresário junto. O corpo do Paulinho, como era popularmente conhecido, foi encontrado horas depois às margens da BR-163, nas proximidades do posto da PRF em Sorriso. Ele apresentava um afundamento de crânio. A caminhonete tinha rastreador e acabou sendo abandonada em Lucas do Rio Verde.
A atuação conjunta das delegacias de Polícia Civil, serviço de inteligência e cúpula da segurança resultou na prisão dos envolvidos, cinco dias após o crime que revoltou a sociedade sinopense. Os quatro suspeitos foram presos em Nova Mutum e Sinop. Um já estava preso e o outro foi capturado em julho.