A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim (foto), encaminhou um ofício à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), solicitando a transferência do principal suspeito de assassinar, Erivalda Vieira da Silva, 51 anos, em julho do ano passado. O réu era marido da vítima e está preso desde o início de janeiro, em uma penitenciária em Sergipe.
Ele havia sido detido naquele mesmo local, em novembro de 2015, mas, como se tratava de uma prisão temporária, acabou sendo colocado em liberdade. Até que a transferência seja providenciada pela secretaria, o réu será interrogado por meio de carta precatória, que também foi solicitada pela magistrada.
Conforme Só Notícias já informou, o suspeito chegou a ser interrogado por policiais, no dia do crime, e disse que estava trabalhando em uma cerâmica e foi informado pela filha sobre o homicídio. Na ocasião, ele também foi liberado após prestar depoimento.
Posteriormente, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa descobriu o envolvimento do marido na morte da mulher. Segundo o delegado responsável pelo caso, o crime teria sido motivado por uma questão patrimonial, além de uma discussão afetiva. “São motivos muito desproporcionais para se tirar a vida de alguém”, disse Carlos Eduardo Muniz, ao Só Notícias.
Erivalda foi encontrada morta pela filha, em uma residência, na rua Rio Preto, no bairro Maria Vindilina 2. Ela disse que foi até o quarto da mãe após ouvir barulhos na casa. O Corpo de Bombeiros constatou que a vítima apresentava um profundo corte no pescoço e já estava sem vida. Na casa, também foi encontrado um bilhete com ameaças, supostamente escrito por um rapaz para despistar a polícia. Ele também está preso no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.