A juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a liberação de dois imóveis, uma caminhonete Hilux SW4 e cerca de R$ 200 mil em espécie do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro. A devolução dos bens foi decidida em dois pela magistrada, sendo a primeira determinação em agosto e a mais recente no último dia 15 de setembro.
Os bens do ex-bicheiro foram apreendidos pela Justiça durante a ‘Operação Mantus’, deflagrada em maio de 2019, ocasião em que 63 mandados foram cumpridos contra duas organizações criminosas com atuação em esquemas de jogo do bicho no estado. João Arcanjo Ribeiro, apontado na época como líder de uma das organizações criminosas, teve notebooks, aparelhos celulares, relógio, imóveis e pouco mais de R$ 200 mil apreendidos.
Na decisão do dia 15 de setembro, a juíza determinou a suspensão do sequestro de um imóvel localizado no bairro Baú, em Cuiabá, e de uma propriedade no Centro de Tangará da Serra (239 quilômetros da capital). Na data, a magistrada também liberou um carro Hilux SW4.
Antes disso, no dia 20 de agosto, a juíza já havia liberado a primeira parte dos bens que foram apreendidos, tais como os aparelhos celulares, diversos documentos, cerca de R$ 200 mil e um imóvel de Cuiabá. Todos os bens do ex-bicheiros foram liberados sob argumentação de que as apreensões não interessam mais às investigações “em razão do trancamento da ação penal em relação ao requerente e por estarem devidamente comprovados a quem pertence, motivo pelo qual não há mais fundamento em mantê-los sequestrados/bloqueados”.
No ano passado, João Arcanjo Ribeiro foi condenado pela Justiça Federal a 8 anos e 4 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro. A condenação do ex-comendador incluiu pena em regime fechado, no entanto, não foi expedido mandado de prisão na decisão assinada pelo juiz federal João Moreira de Azambuja.