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Juíza arquiva denúncia contra condenado pela morte de filho do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde

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A juíza Luciana de Souza Moretti, do Juizado Especial de Nova Mutum, arquivou a ação penal contra Everton Correia Rodrigues, por supostamente adquirir droga, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal. Ele apontou o período prescritivo para a pena máxima. “Os fatos ocorreram no dia 10 de abril de 2013, não tendo operado qualquer causa de suspensão ou interrupção do prazo prescricional. Sendo assim, mister o reconhecimento da prescrição da pretensão punitiva quanto ao delito imputado ao acusado, com a consequente extinção da punibilidade, ante o lapso temporal transcorrido”, apontou.

A magistrada destacou ainda: “verifico que entre a data dos fatos e a presente decisão transcorrera, mais de 03 (três) anos, ou seja, prazo superior àquele previsto como limite ao cálculo prescricional quanto às reprimendas máximas a serem aplicadas, ainda que abstratamente, o que dá azo à extinção da punibilidade do agente quanto ao delito ora citado”.

Em outro processo, Everton foi condenado a pena de 24 anos e 4 meses de prisão por envolvimento na morte de Diego Nunes, filho do ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Paulo Nunes, em 21 março de 2013.  A pena foi mantida pela Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no recurso em que ele tentava a redução.

Na data do crime, o Ministério Público apontou que Diego e amigos foram rendidos por Everton e mais dois menores, armados , na avenida Amazonas, por volta das 1h45, em Lucas do Rio Verde. Depois de roubarem pertences de um deles, acabaram pegando o veículo VW Golf que a vítima havia chegado, o levando também. Ele foi amordaçado e vendado no banco traseiro, enquanto o grupo seguiu até Nova Mutum. Depois de matarem, os três seguiram viagem em direção Barra do Bugres para negociar o carro, no entanto, em razão dos problemas apresentados, decidiram abandoná-lo e retornar a Lucas. Contudo, no momento em que se encontravam sacando dinheiro em uma das agências bancárias de Barra, já haviam negociado com um taxista o valor do transporte de volta, foram abordados pela polícia que já tinha sido comunicada acerca dos fatos.

 

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