sexta-feira, 20/setembro/2024
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Juiz prorroga prisão de acusados presos durante operação São Tomé

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O juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente de Cuiabá, José Zuquim Nogueira, determinou, hoje, a prorrogação da prisão temporária de dez acusados envolvidos no esquema de grilagem de terras na região Norte do estado, investigados na Operação São Tomé, deflagrada dia 10 pela Polícia Civil, informa a TVCA.

Assim, os acusados vão ficar mais cinco dias presos. O pedido de prorrogação foi feito pelo delegado Carlos Fernando Cunha, da Delegacia de Meio Ambiente (Dema). Entre eles, estão uma ex-servidora e um servidor da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), um tabelião do município de Peixoto de Azevedo, um advogado e um engenheiro florestal, considerados os principais articuladores da quadrilha. Só Notícias falou com o delegado de Sinop, Luiz Henrique de Oliveira, que na tarde de hoje estaria em Peixoto, para ouvir o tabelião.

Segundo a Polícia Civil, três dos suspeitos presos já foram ouvidos e liberados. Porém, outros três continuam foragidos. Luiz Henrique entrou em contato com a defesa de Idevan Fernandes Savi, tido como foragido, e informou que ele deve se apresentar amanhã, à delegacia. O empresário Gilmar Aliberte, proprietário de uma empresa em Sinop, foi preso no Paraná na última quinta-feira (10) e vai desembarcar hoje, às 22h, no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Conforme as investigações e já divulgado por Só Notícias, a base dos criminosos era uma fazenda em União do Sul (689 quilômetros de Cuiabá). No município, a Sema liberou licença de cortes de árvores, porém, a floresta só existia no papel. Cerca de R$ 2 milhões em madeira foram negociados com outras empresas. Ao todo, foram presas 17 pessoas e cumpridos 20 mandados de busca e apreensão, cumpridos em 9 municípios.

A quadrilha invadia terras, falsificava documentos para regularização da propriedade junto ao Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) e, posteriormente, entrava com pedido de plano de exploração ambiental na Sema para conseguir créditos florestais que eram usados para comercializar madeiras extraídas ilegalmente.

 

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