Será ouvida nesta sexta-feira, pelo juiz da 2ª Vara Criminal, João Manoel Guerra, a jovem Adriana Esser, baleada no dia 14 de abril, em Sinop. Ela estava em uma danceteria, no centro da cidade, e foi atingida por um dos disparos efetuados pelo policial rodoviário Carlos Roberto Gonçalves.
Outras duas pessoas também foram atingidas e devem ser ouvidas pelo magistrados. Adriana foi alvejada na coluna e ficou paraplégica. O depoimento será na residência da jovem, devido seu estado de saúde. Na data também devem ser ouvidas testemunhas de defesa e o policial rodoviário, que está preso no departamento da Polícia Rodoviária Federal, em Cuiabá.
Carlos alega que não se recorda de ter feito mais de 10 disparos em direção a danceteria, que acabaram atingindo três pessoas. Durante seu interrogatório, no mês de maio, o policial afirmou que não estava armado na data. A arma utilizada por ele foi uma pistola 0.40, de uso exclusivo da polícia, mas até hoje não foi localizada. Há suspeitas de que ela tenha sido furtada.
Depois que Carlos efetuou os disparos, foi espancado por um grupo de jovens nas proximidades da danceteria e ficou muito ferido. Esta será a terceira audiência do caso.