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Juiz nega abertura de inquérito para apurar caso de família morta a pauladas em Juína

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O juiz da Terceira Vara, Conrado Machado Simão, negou um pedido feito pela defesa de dois dos três acusados de sequestrar e matar, a pauladas, Luzinete Sacchi Barbosa, 50 anos, a filha Gláucia Sacchi Barbosa, 18 anos, que também foi estuprada, e o filho Matheus Sacchi Barbosa, 14 anos, em dezembro do ano passado, para abertura de um novo inquérito policial. Os réus alegaram que há provas de que pelo menos mais duas pessoas participaram do crime, sendo um deles, parente do terceiro suspeito, que também está preso.

Para o magistrado, compete apenas ao Ministério Público Estadual (MPE) “requisitar informações ou solicitar quaisquer providências junto à Delegacia de Policia para viabilizar a instauração de inquéritos policiais”. O juiz ainda negou um pedido de coleta para exame vaginal nos corpos de Luzinete e Gláucia, cujo objetivo seria identificar qual dos suspeitos teria praticado crimes de estupro. “Indefiro em razão da impossibilidade do recolhimento do material para realização do exame nas vítimas já sepultadas, tanto mais pelo espaço de tempo entre os supostos fatos criminosos que ocorreram em dezembro, ou seja, há mais de dois meses”.

Conrado marcou para o dia 2 de junho a primeira audiência com objetivo de ouvir acusados, testemunhas, além de assistentes de acusação e defesa.

Anteriormente foi informado que a decisão foi dada pelo juiz Fernando Kendi Ishikawa, de Cotriguaçu. No entanto, a decisão é do magistrado de Juína, Conrado Machado Simão.

Conforme Só Notícias já informou, o crime aconteceu em 23 de dezembro, em Juína, no entanto, o último suspeito foi preso em Araputanga. Um dos acusados está preso desde o crime e o comparsa foi localizado, no dia 1º de janeiro, em uma barreira da Polícia Militar, entre Juína e Cotriguaçu. Todos cumprem prisão preventiva e devem responder por extorsão mediante sequestro com resultado morte, estupro e associação criminosa.

Os criminosos invadiram a propriedade e renderam pai, mãe e os dois filhos. A mulher e os filhos foram retirados da propriedade pelos bandidos e o marido, único sobrevivente, que permaneceu na fazenda com um dos suspeitos para forçar pagamento pelo resgate da mulher e dos filhos.

Segundo a polícia, os bandidos tinham conhecimento que o irmão da mulher havia vendido uma fazenda em Juara, no valor de R$ 700 mil, e exigiam cerca de R$ 900 mil para libertação da família. O homem contou que depois de várias negociações foi levado para o mato e, já pela manhã, no dia 23, pediu para tomar água em um riacho próximo, quando conseguiu pegar a espingarda do sequestrador e rendê-lo.

A vítima levou um dos suspeitos até uma fazenda vizinha e pediu ajuda para amarrá-lo enquanto a polícia era acionada. Ele acreditava que a mulher e os filhos estavam vivos. O suspeito levou a polícia até o local onde a família era mantida refém e lá mãe, filho e a filha foram encontrados mortos a pauladas. A jovem ainda foi violentada sexualmente.

(Atualizada às 13h46 – 27/04)

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