O juiz Cássio Leite de Barros Netto mandou arquivar um inquérito que apurava as causas e responsabilidades pelo acidente, em março de 2014, entre duas carretas Scania, bitrem, na BR-163, próximo ao perímetro urbano de Nova Mutum. Com a colisão, os motoristas Alberto Ferreira Freitas, 60 anos, e Jael Souza de Almeida, 33 anos, morreram na hora.
Não há detalhes sobre o que motivou o arquivamento, no entanto, a decisão está de acordo com pronunciamento do Ministério Público Estadual (MPE). O acidente envolveu apenas Alberto e Jael e, como ambos morreram, nenhuma pessoa foi indiciada no inquérito. As investigações poderão ser reabertas, em caso de novos elementos.
Conforme Só Notícias já informou, a colisão foi frontal e uma das hipóteses seria tentativa de um dos carreteiros de desviar de buracos. Um carreta frigorífica, de uma multinacional, estava parada ao lado da pista e foi atingida por uma das Scânia. Com o violento impacto, a cabine do bitrem azul se despreendeu do chassis. A outra também ficou completamente destruída. Bombeiros acabaram cortando lataria e ferros para retirar os corpos.
A colisão com duas vítimas fatais ocorreu no dia em que o governo federal assinou a privatização da BR-163 do Mato Grosso do Sul até Sinop, passando por Mutum, com previsão de duplicar 450 km – dos 850 km de extensão- para proporcionar maior segurança e reduzir acidentes. Na época, o trecho entre Posto Gil e Lucas do Rio Verde estava entre os que mais registrava colisões com vítimas fatais nos últimos meses.
Alberto foi trasladado e sepultado em Ilha Solteira (SP). Jael foi sepultado em Jaru (RO).