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Juiz federal acata denuncia do MPF contra acusados no caso Leopoldino

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O juiz da 7ª Vara Criminal Federal, Paulo Cézar Alves Sodré, acatou as denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o delegado da Polícia Civil, Márcio Pieroni, o empresário Josino Guimarães e outras três pessoas acusadas de participar da farsa na morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral. O magistrado também determinou as datas das audiências para interrogar os acusados e também para ouvir as testemunhas arroladas pela acusação e defesa.

De acordo com o magistrado, os interrogatórios dos envolvidos no esquema acontecerá no dia 30 deste mês, a partir das 9h. A audiência das testemunhas de acusação acontece no dia 27 deste mês, a partir das 9h. Já a de defesa será no dia 28 deste mês, também a partir das 9h.

Conforme Só Notícias já informou, o MPF constatou que houve a "montagem de um simulacro de investigação paralela comandada pelo delegado Pieroni para tentar levantar suspeitas das provas que subsidiam o processo judicial, em trâmite na Justiça Federal, no qual Josino Pereira Guimarães será julgado em breve por um júri popular pelo assassinato do juiz Leopoldino". Aponta que, "para iniciar a investigação paralela, Pieroni relatou perante o Juizado Especial Criminal da Comarca de Cuiabá a existência de um falso crime de ameaça. O objetivo era plantar dúvida sobre a morte do juiz, afirmando que ele estaria vivo e morando na Bolívia.

Nesta investigação montada pela Polícia Civil, depoimentos foram falsificados, realizaram-se interceptações telefônicas cujos diálogos foram orientados pelos réus, produziram-se laudos periciais por dentistas particulares para legitimar a fraude. Um dos dentistas, nomeado por Pieroni para este fim, que realizou exame de arcada dentária recebeu de Josino R$ 2,5 mil pelo laudo, conforme confessado pelo próprio dentista, o qual entregou o comprovante de depósito ao Ministério Público Federal".

De posse desses depoimentos e laudos, Pieroni, em conluio com os demais réus, conseguiu na Justiça Estadual autorização para exumação dos restos mortais de Leopoldino com o objetivo de obter novo laudo odontolegista que colocasse em dúvida que o corpo enterrado não seria do juiz. A farsa dos réus não obteve êxito graças à rápida intervenção dos Ministérios Público Estadual e Federal que no mesmo dia da exumação obtiveram ordem judicial da Justiça Federal para que todo o trabalho fosse interrompido.

Tanto Pieroni quanto Josino negam as acusações.

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