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Juiz aceita denúncia do MP contra acusados de matar microempresário e simular suicídio no Nortão

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O juiz da Vara Única de Vera (90 quilômetros de Sinop), Adalto Quintino da Silva aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra dois homens e duas mulheres acusados de assassinar e simular o suicídio do microempresário Adelfo Borghezan Peron. De acordo com o magistrado, os denunciados terão que responder à acusação, por escrito “no prazo de 10 dias, consignando que na resposta, poderão arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário”.

Os quatro foram presos pela Polícia Civil de Sinop, no dia 18 de agosto do ano passado. No entanto, o desembargador Juvenal Pereira da Silva concedeu alvarás de soltura. O motivo que levou o magistrado a conceder o habeas corpus não foi informado.

Ainda de acordo com o processo, os acusados entraram em contradição em seus depoimentos e a perícia técnica confirmou que a morte de Adelfo foi por homicídio e não suicídio. Um dos indícios que levou a essa conclusão foi que os investigadores constataram que o galpão em que o corpo da vítima foi encontrado estava trancado por fora. Segundo os investigadores da Polícia Civil, as evidências coletadas na época pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) ajudaram na descoberta dos suspeitos. O crime ocorreu em 2008.

Conforme Só Notícias já informou, a polícia apontou que Adelfo Borghezan foi encontrado morto em uma chácara a cerca de oito quilômetros de Vera. Os peritos constataram que havia muitos sinais que deixavam claro o homicídio, inclusive a cama com manchas de sangue. Além disso, havia três perfurações de faca no tórax. A faca utilizada no crime também foi encontrada com sangue. Borghezan era da executiva DEM (partido Democratas) e bastante conhecido no município.

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