Diogo de Souza Schemberg, 23 anos, irá a júri popular, nesta terça-feira. Ele é acusado pelo assassinato de Robílson Pereira da Silva, 46 anos. Por este crime, o réu responde ação penal por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
O crime ocorreu em um bar, no bairro São Cristóvão, no dia 15 de junho de 2015. Robilson estava no estabelecimento, quando foi atingido por tiros e faleceu no local. O réu, por outro lado, foi preso em outubro daquele ano, em uma operação conjunta entre policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf).
No ano passado, Diogo foi condenado a 13 anos de prisão por assassinar, a tiros, Luiz Oliveira Caldas, 37 anos, em 16 de junho de 2014, no bairro Alto da Glória. Os jurados entenderam que ele foi o autor do homicídio, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
Diogo também foi sentenciado a mais um ano de prisão por corrupção de menor, totalizando uma pena de 14 anos de reclusão. O réu continua preso no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.
Adiado – Esta semana, também estava previsto o júri popular de três acusados de envolvimento no assassinato de Matheus Martines Modanesse, 19 anos. O crime ocorreu em maio de 2015, no bairro Jardim Maria Carolina. A vítima foi atingida por diversas facadas, após ser suspeita de assassinar, momentos antes, Maurício Santos Vieira, 25 anos.
O julgamento, marcado para quinta-feira (16), acabou adiado, em razão do afastamento do promotor que atuava no caso. Com isso, conforme Só Notícias já informou, a Justiça decidiu soltar os réus, que estavam presos desde 2016. “Passados mais de dois anos da data dos fatos, sendo o caso de postergar a data do julgamento dos réus, é cabível a substituição da prisão preventiva por outras medidas cautelares”.
O primeiro assassinato ocorreu próximo a uma lanchonete, no Jardim das Oliveiras. Maurício Santos Vieira, 25 anos, foi esfaqueado no pescoço e não resistiu. O segundo ocorreu momentos depois, no bairro Jardim Maria Carolina, a menos de 900 metros do local onde foi registrado o homicídio anterior. Matheus foi atingido por mais de dez facadas. O corpo foi localizado em um terreno.
De acordo com o boletim de ocorrência, feito pela Polícia Militar, duas testemunhas relataram que estavam em uma lanchonete, quando Maurício entrou em atrito verbal com algumas pessoas, que chegaram em um veículo. Segundo esta versão, ao retornar para sua mesa, Matheus teria puxado uma faca e desferido o golpe no pescoço de Maurício.
Em seguida, correu sentido Perimetral Norte. No entanto, viu que estava sendo perseguido. A versão apurada é que os três suspeitos acabaram alcançando Matheus, nas proximidades de uma igreja, e desferiram várias facadas nele, que também morreu no local. As duas vítimas foram veladas e sepultadas em Sinop.