João Paulo do Nascimento, 21 anos, foi condenado a seis de reclusão por matar pelo assassinato de Douglas Vaz Barbosa. A vítima de 34 anos foi morta, a tiros, na BR-163, na região do bairro Menino Jesus, em setembro de 2017.
O réu foi a júri por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. No entanto, os jurados decidiram por afastar as qualificadoras. Com isso, João foi sentenciado pela juíza Rosângela Zacarkim por homicídio simples, que considerou ainda as atenuantes da menoridade relativa e confissão espontânea.
A magistrada fixou o regime semiaberto como inicial para cumprimento da pena. João estava preso na penitenciária Ferrugem e foi colocado em liberdade. Ele ainda pode recorrer da sentença.
João se apresentou, dias depois, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, acompanhado de um advogado. O investigador Sebastião de Lima informou, na época, que Nascimento não deu muitos detalhes sobre o crime, no entanto, disse em depoimento, “que o assassinato foi motivado por uma dívida de droga entre os dois”.
À Justiça, no entanto, João voltou atrás e disse que assinou a confissão na delegacia sem ler. Afirmou ainda que foi enganado por um policial, que teria dito que bastava o rapaz assinar o documento que seria colocado em liberdade. No depoimento na fase judicial, disse que não conhecia Douglas e que acredita ter sido confundido com outra pessoa.
Após prestar depoimento na delegacia, o rapaz foi liberado. Dias depois, no entanto, teve a prisão preventiva decretada e foi preso.
Conforme Só Notícias informou, no dia do crime, a polícia confirmou, com base na versão de testemunhas, que o suspeito e a vítima estariam conversando no bairro Menino Jesus 1, quando houve um desentendimento e o assassino sacou da arma. Douglas correu para a rodovia, mas foi alvejado e morreu.