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Ivan Evangelista diz que Maggi abandonou Cuiabá

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O vereador Ivan Evangelista, PPS, define na próxima quinta-feira, após ouvir a sua base política, qual o rumo que tomará em relação as eleições de 2006. O vereador não esconde uma certa frustração com o projeto político de seu partido, principalmente com a decisão do governador Blairo Maggi de se unir a mais de 13 partidos, que segundo sua opinião reúne o que tem de mais atrasado na política mato-grossense. Ivan ainda reclama que o Governo do Estado nestes últimos quatro anos abandonou Cuiabá, não realizando nenhuma obra de vulto para a população da capital.

Lembrando ser um vereador de três mandatos, Ivan Evangelista disse que em 2002 foi um dos principais batalhadores da eleição de Blairo Maggi. “Ajudei o governador no momento em que ele mais precisava. Hoje ele não precisa de mim. Está bem para caramba. Deve se eleger no primeiro turno. Mas já ajudei. Por isso, me sinto no direito de cobrar. Não para mim, mas para a população de Cuiabá está a espera de obras importantes”, disse, não escondendo uma certa mágoa com o esquecimento do governador para com a Capital do Estado.

Mas apesar de uma certa insatisfação com os rumos de seu partido, o PPS, que em sua opinião deveria ter uma posição firme contra a corrupção e trabalhar no apoio a renovação do Congresso Nacional, lançando uma candidatura própria ou pelo menos se aliando a um candidato que tenha esta postura, Ivan Evangelista não confirma se vai deixar a sigla. Na semana passada atendeu a convite de Blairo Maggi para um almoço, onde esclareceu suas divergências e cobrou as promessas de campanha que não foram cumpridas. No final de semana teve um encontro com o presidente do partido, Percival Muniz que também lhe solicitou para continuar empunhando a bandeira do partido. “ O Percival acha que para o meu projeto político é melhor ficar no PPS. Tenho uma história, sou um dos fundadores do partido. Pela história é importante ficar. Eu tenho minha crítica, mostrei isso ao partido. Esta aliança que Blairo fez é uma aliança que eu acho que invés de ajudar prejudica, uniu o que tem de mais atrasado na política mato-grossense. Mas não sou eu quem vai decidir o meu futuro. Sempre fui ligado as bases. Estou consultando esta base que está comigo desde quando entrei na política, no PT. É ela quem vai decidir qual será o meu futuro.

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