Oito instituições aderentes ao Programa Brasil Mata Viva, sendo três mato-grossenses, realizaram a doação coletiva de 1,6 milhão de Créditos de Floresta. Desta forma, o governo do Rio de Janeiro conseguiu atingir a meta para compensar as emissões de carbono dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016. As três instituições mato-grossenses envolvidas são as Associações dos Produtores do Teles Pires Mata Viva; dos Produtores do Núcleo Arinos Mata Viva; e Xingu Mata Viva.
O Crédito de Floresta é um produto brasileiro desenvolvido ao longo de uma década de pesquisas interdisciplinares. Seu principal objetivo é erradicar o desmatamento por meio da reorganização econômico-social das comunidades produtoras em regiões de floresta.
Por meio de edital lançado pela Secretaria de Estado do Ambiente, o Crédito de Floresta foi selecionado por contemplar os cinco desafios propostos: Mudanças Climáticas; Água; Biodiversidade e utilização da terra; Desmatamento; e Poluição Atmosférica.
Os créditos serão utilizados para neutralizar as emissões oriundas das obras de infraestrutura, organização do evento, deslocamento das equipes, utilização de transportes, consumo de energia elétrica e disposição de resíduos sólidos gerados nos locais oficiais dos jogos.
No total foram compensados 1.679.950 tCO2eq (toneladas de dióxido de carbono equivalentes) dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016, ultrapassando em quase 80 mil toneladas o seu compromisso com o COI. É a primeira meta que o governo do Rio de Janeiro consegue cumprir junto ao Comitê Internacional.