Hoje completa um ano após a queda do avião monomotor Corisco, em Sinop, que transportava seis passageiros, sendo duas crianças recém-nascidas. Na queda morreram o piloto Ademar Maciel da Silva, 47, e um dos bebês, a pequena Maria Eduarda Amorin, de sete dias.
A polícia ainda não concluiu o inquérito da queda. Segundo o delegado Richard Damasceno, estão aguardando algumas precatórias para serem ouvidas as pessoas envolvidas no acidente, que não residem no município.
O médico Euler Preza, o enfermeiro Wagner Vieira, o recém-nascido Maicon Amorin e a mãe dele Marlene Amorin, que também estavam no monomotor, sobreviveram. O monomotor tinha saído de Juína e segueria para Cuiabá, onde as crianças recém-nascidas receberiam atendimento em UTI (Unidades de Terapia Intensiva).
Mas, a 10 milhas do aeroporto de Sinop, na região Sudoeste, a aeronave caiu em uma mata. O acidente comoveu a sociedade. Além de bombeiros e policiais, voluntário também colaboraram nas buscas, que duraram cerca de 20 horas.
A escuridão, a mata e a falta de informações precisas impediram a localização das vítimas nas primeiras horas. As informações de uma companhia telefônica, informando as coordenadas geográficas de uma ligação feita pelo médico, após o acidente, colaboraram para a localização do avião.