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Industrialização do lixo pode ser alternativa econômica em Sinop

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Lideranças empresariais, de classe, representantes de universidades e de alguns Poderes Públicos participaram na noite de ontem, segunda-feira, 10, de uma palestra sobre a industrialização do lixo como saída para a crise que se instala na região, promovida pela Secretaria de Indústria, Comércio, Turismo e Mineração (SIC) de Sinop.

Segundo o palestrante, José Maria Roquet Júnior, a instalação de uma usina de reciclagem, diversificada em 12 seguimentos, seria uma alternativa economicamente viável não apenas para Sinop, mas para as cidades de todo o Norte do Estado.

Mesmo sendo considerados altos, os investimentos iniciais podem ser variados e girar em torno até de R$50 mil. A lucratividade pode chegar até R$ 200 mil por mês com a industrialização de entulhos a partir da coleta seletiva do lixo doméstico e urbano.

Conforme explicou o secretário titular da Pasta, Norival Campos Curado, além da geração de novos empregos, diretos e indiretos que pode haver na região, o incremento no comércio local será certo. “Se começarmos a transformar o lixo em sacolas para supermercado, por exemplo, com certeza os proprietários poderão estar comprando a um custo bem menor do que compram hoje”.

Para Curado a expectativa vai além. Ele explica que cerca de 80% dos hortifruti consumidos em Sinop e nas cidades vizinhas são oriundos de fora. O motivo principal é a dificuldade na irrigação, mesmo possuindo uma das maiores reservas hídricas do Brasil. “Se produzirmos canos de PVC aqui, poderemos reduzir os custos com a irrigação em até um terço do valor. Essa é apenas uma forma de incentivo que o prefeito Nilson Leitão está disponibilizando aos empresários instalados e os que queiram vir para Sinop”.

Os empresários que participaram da reunião saíram bastante satisfeitos, pois além da explanação de como devem proceder para aderir à nova alternativa sabem que podem contar com apoio e financiamentos como, Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), consórcio de municípios através do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) ou ainda a iniciativa do Protocolo de Kyoto.

Presente também na reunião, a professora Maria de Lourdes, que está à frente de uma Organização Não Governamental (ONG) há dois anos, lembrou e esclareceu que esta deve, sim, ser uma causa abraçada, afinal já são mais de 100 famílias que sobrevivem do lixo em Sinop, o que o faz um produto totalmente comercializável.

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