PUBLICIDADE

Índios libertam 17 reféns no Parque Nacional do Xingu

PUBLICIDADE

17 das 32 pessoas que estavam sendo mantidas como reféns pela aldeia Cururuzinho, no Parque Nacional do Xingu, já foram libertadas. Os integrantes da aldeia da etnia Kayabi mantinha o grupo ( madeireiros e fazendeiros) refém desde a semana passada.
Os motivos que levaram os índios a aprisionar os posseiros está relacionado a constante invasão das terras indígenas, inclusive a extração de madeira. Eles também cobram a emissão de laudo que comprova a posse tradicional da área situada no Baixo Rio Teles Pires, entre Mato Grosso e Pará, e aguardam pela assinatura da portaria de demarcação da terra para retornar à área de onde foram expulsos com a colonização.

A aldeia está situada a cerca de 200 km de Colíder (160 km de Sinop) e possui 200 índios. O Parque Nacional do Xingu foi criado em 1940 e abriga cerca de 4 mil índios de 14 etnias e sofre com a ação de madeireiros que exploram a área. Por lei, as terras indígenas são áreas de preservação que não podem ser desmatadas.

Em 2003 os Kayabis também mantiveram seis funcionários de uma fazenda do grupo canadense Brascan, como reféns. Os índios alegavam que o grupo não cumpriu o acordo de delimitação de área da fazenda dentro da reserva.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE